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Metodologia Marília Carneiro
CONTATO-IMPROVISAÇÃO

Treinamento e Pesquisa Metodológica - prática, conceito e história

Grupo Interdisciplinar

Híbrido: Presencial & On-line
Inscrição encerrada 

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O que é a FORMAÇÃO CONTATO?

Um projeto inovador de formação continuada e consequente em Contato-Improvisação (CI) a partir da metodologia sistematizada na última década pela pesquisadora Marília Carneiro, bacharel em Dança pela Faculdade Angel Vianna (RJ), Especialista em Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina da UNICAMP (SP), Mestra em Ciências pela Fiocruz (RJ) e Doutora em Educação pela Unicamp (SP).

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A Formação Contato traz a compreensão do CI enquanto método e tem como objetivo principal levar a pessoa participante ao manejo do método, com autonomia e criatividade, para posteriormente aplicar em seu contexto individual. O grupo participante vai ganhar um conhecimento  profundo dos princípios e de como articular estes princípios na prática, o que traz o caráter formativo do curso. Como toda formação, é uma porta de entrada a um conhecimento que poderá ser desdobrado ao longo de uma vida. 

IDEALIZAÇÃO:

Um projeto político-pedagógico de difusão do Contato-Improvisação vislumbrado como desdobramento de 20 anos de imersão na prática e dos 7 anos de desenvolvimento de pedagogia especializada no ensino da Improvisação a partir de Contact Improvisation (Steve Paxton) & outros métodos geniais, no âmbito da extensão universitária da Universidade Estadual de Campinas. O curso está em constante aperfeiçoamento desde sua primeira turma em 2017. Em 2020 pela primeira vez se realizou, de surpresa, com aulas online, devido à pandemia. Desde 2022 acontece no formato híbrido, ou seja, com um grupo reunido presencial em Campinas e simultaneamente pessoas conectadas pelo Zoom-Mucíná. Cada grupo de formação é único e escreve sua própria história, atravessando fronteiras disciplinares.

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​A QUEM SE DESTINA?

A Formação é interdisciplinar e se destina a pessoas que queiram aprender de forma sistematizada, através da Metodologia MC, a manejar o Contact Improvisation como um método e incorporá-lo a seu repertório pessoal, pedagógico, clínico, terapêutico, artístico, de pesquisa ou organizacional.

Até hoje tivemos na Formação Contato pessoas vindas de:

Fortaleza/CE, Brasília/DF, Ouro Preto/MG, Uberlândia/MG, Lorena/SP, São Paulo/SP, Limeira/SP, Santos/SP, Rio Claro/SP, Rio de Janeiro/RJ, Itupeva/MG, São Carlos/SP, Manaus/AM, Juazeiro do Norte/CE, Aracaju/SE, Juiz de Fora/MG, Niterói/RJ, Goiânia/GO, São José dos Campos/SP, Indaiatuba/SP, São Roque/SP, Campinas/SP, Americana/SP, Itu/SP e Passo Fundo/RS.

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Pessoas de quaisquer áreas do conhecimento podem participar? 

Sim. Os grupos de formação são interdisciplinares, com profissionais da Dança, da Psicologia, do Teatro, das Terapias Integrativas, da Medicina, da Saúde Pública, da Educação Física, da Fotografia, da Performance, das Artes Visuais, da Letras, da Música, da Informática, da Educação, da Tecnologia da Informação, da Antropologia, da Produção Cultural, da Educação Física, da Terapia Ocupacional, da Engenharia, da Arquitetura, do Design Gráfico.

Atualmente é necessário ter cursado graduação completa em qualquer área para ter a matrícula admitida. Também é necessário ter frequentado no mínimo 3 anos de aulas de qualquer tipo de Dança.

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Pessoas de todas as idades podem participar?

Sim, pessoas adultas de todas as gerações podem participar.

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FASE 1: BASES & COLEÇÃO

Modelo pedagógico de Concentração e Dispersão. 

Carga horária: 480h (300h de aulas + 180h de atividades orientadas)

Cada módulo é composto por: 1 concentração + 1 dispersão

  • Concentração: momento do intensivo de aula

  • Dispersão: momento das atividades de treinamento e pesquisa individuais-teórico-práticas, entregues pelo AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) do curso. Cada pessoa é convidada a se dedicar 3h semanais.

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CONTEÚDOS GERAIS DO CURSO DE FORMAÇÃO:
  • Articulação permanente entre Prática-Conceito-História, o tripé pedagógico da metodologia MC

  • Conhecimento, prática e integração dos princípios do CI

  • Condicionamento físico orientado para a prática, que levam à Educação Somática

  • Desenvolvimento de habilidades para a dança e para a Improvisação

  • Ferramentas para uma prática física segura

  • Ferramentas para análise do movimento, observação das danças, leitura de Improvisações

  • Ferramentas para a forja da identidade cinética do dançarino

  • Ferramentas para Improvisação Coletiva, Scores de Improvisação

  • Ferramentas para o jogo de vertigem necessário à forma dançada

  • Condicionamento físico e manejo energético para prática de longa duração

  • Espera-se que os participantes comecem a vislumbrar aplicações nos âmbitos artístico, educativo, terapêutico e social, concluindo a integração do método a seu contexto local

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO:
  • Metodologia Marília Carneiro, uma abordagem autoral do estudo, pesquisa e treinamento da Improvisação a partir de Contact Improvisation & outros métodos geniais, aprimorada continuamente a partir dos estudos dirigidos iniciados na extensão universitária da UNICAMP de 2013-2017 e a seguir nos grupos interdisciplinares de formação de 2017-2022, inclusive no modo online.

  • A obra publicada de Steve Paxton - composta por textos, palestras, performances, um livro e um estudo do movimento em DVD-Room interativo, "Material for the spine, a movement study" (Paxton, 2008).

  • Os "Núcleos de interesse" do trabalho primoroso de Nancy Stark Smith, pioneira do Contact Improvisation, co-fundadora da "Contact Quarterly, a vehicle to move ideas", com quem Marília estudou pessoalmente.

  • DanceAbility, método de Improvisação Coletiva de Dança, em desenvolvimento há mais de 30 anos pelo coreógrafo norte americano e professor Alito Alessi, com quem Marília fez a certificação de professores em 2011.

  • Método Bertazzo de Reeducação do Movimento, de Ivaldo Bertazzo, reconhecido internacionalmente por seus trabalhos no âmbito do movimento humano.

  • Sistema Laban/Bartenieff de Análise do Movimento (especialização em curso pela Faculdade Angel Vianna/RJ e Centro Laban Rio com aval do LIMS de Nova Iorque).

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OUTROS ASPECTOS DA METODOLOGIA MC: 

"Aprender a aprender, mediado pela pesquisa em Contato-Improvisação" - Marília Carneiro

  • Uma espiral pedagógica é tecida artesanalmente com o tripé pedagógico da metodologia MC: prática-conceito-história

  • O aprendizado é centrado na/o estudante, com olhar dedicado a cada pessoa

  • Aposta na aprendizagem ativa: aprender a pensar e identificar problemas e encontrar soluções

  • Aposta na aprendizagem intelectual integrada com o movimento dançado

  • Aposta na experiência de aprender em grupo - quanto melhor o grupo, melhor a experiência

  • Aposta na expressão criativa como parte da aprendizagem

  • Aposta no tempo estendido e continuado

  • Aposta na criatividade e não linearidade do processo

COORDENADORA PEDAGÓGICA e PROFESSORA TITULAR

MARÍLIA CARNEIRO​

Professora Doutora em Educação pela Unicamp, profissional da Dança Contemporânea há 20 anos, curiosa por métodos, tornou-se metodologista, em especial de pesquisa, ensino e criação nas artes. Especializou-se em Ensino da Improvisação de Dança a partir de Contact Improvisation (Steve Paxton) & outros métodos geniais. É bacharel em Dança pela Faculdade Angel Vianna (RJ), mestre em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz (Amazônia/RJ), especialista em Saúde Pública pela Faculdade de Medicina da UNICAMP e doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Unicamp, onde desenvolveu pedagogia especializada para o ensino do Contact Improvisation, no âmbito da extensão universitária. Experiente professora, coreógrafa e dançarina, estudou pessoalmente com renomados professores da primeira geração norte americana do Contato-Improvisação, bem como de outras importantes técnicas de movimento, dentre os quais destaca: Alito Alessi (DanceAbility), Nancy Stark Smith e Mike Vargas, Denise Namura e Michael Bugdahn, Horácio Macuácua, Ivaldo Bertazzo, Regina Miranda. No Brasil é da segunda geração de dançarinos de CI, original da ala carioca. Tem experiências no Brasil, França, Canadá, Estados Unidos, Moçambique e África do Sul. É a diretora fundadora da Plataforma Interdisciplinar de Ensino e Pesquisa em Prática Artística atravessada pela Improvisação como eixo organizador MUCíNá - Aquela que Dança, e responsável científica do KíNA na rede de blogs de ciência da UNICAMP (www.blogs.unicamp.br/kina). CV Lattes:  http://lattes.cnpq.br/7775449871824494

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DEPOIMENTOS:

"Iniciei a formação com entusiasmo e me surpreendi com o profissionalismo de todos envolvidos e com a qualidade e cuidado do trabalho da professora Marília Carneiro.

Buscava um espaço para manter e aperfeiçoar minhas práticas em Contato-Improvisação, e me senti muito contemplado neste aspecto.

Apesar de não me sentir muito confortável com estudos aprofundados de aspectos mais teóricos e  analíticos referentes ao Contato-Improvisação, o uso do AVA durante os períodos de dispersão forneceram o estímulo para organizar melhor os meus processos de estudo.  

Tenho dificuldades em tornar  verbal todo o processo que  vivi, e em representar  esse processo de forma concreta através da escrita, mas sinto que  foi  importantíssimo vivenciar esse processo (inédito!) de formação em Contato- Improvisação, para repensar minhas práticas e meus  modos de  ensino e  aprendizagem no Contato-Improvisação" - Ryan Lebrão, turma 2

"Sempre gostei de observar pessoas. Como anda, como corre, como pula, como fala. Sem julgamentos. No curso de Formação em pesquisa em Contato-Improvisação metodologia Marília Carneiro eu aprendi a fazer isso de várias formas. Conviver com uma turma me ensinou muito, é verdade. Só não aprende quem não quer ou quem não se preocupa com isso.

Nas turmas que eu estudei foi muito interessante observar a singularidade de cada um. Como dança, como convida a dançar, como se comunica através da dança. Sobretudo, esse curso me ensinou sobre autonomia. Sobre confiança. Sobre coragem! Esta forma de dança pouco conhecida e espalhada pelo mundo está cada vez ganhando espaços, formando rede, quiçá comunidade de prática. Avalio que durante esses anos o meu entendimento sobre o Contato-Improvisação ganhou muitas cores. Olhando para a minha colega de turma, Janaína, avalio que movemos em vários sentidos o objetivo de espalhar o Ci pelos nossos contextos através do ensino. E aqui estamos nós, as primeiras pesquisadoras em Contato-Improvisação através da metodologia MC"

Mylene Corcci, turma 3

"O grupo se demonstrou unido durante todo o processo, todos estavam abertos  para trocas, diálogos e experiências. 

Senti falta da presença de todos em todos os módulos, mas compreendo as dificuldades. Me perguntei algumas vezes se não seria interessante fazer os encontros quinzenalmente e apenas aos sábados (ou domingos), a distância entre os encontros me incomodou um pouco. Achei interessante como as particularidades de cada um formaram um grupo heterogêneo, o que na minha opinião, enriqueceu ainda mais o processo da formação. 

Eu cheguei ao curso com algumas dúvidas e hoje saio com mais delas, o que para mim é extremamente positivo, revela que estou em pesquisa, em movimento e em diálogo. Dessa maneira, afirmo que o ano de estudos e treinamento foi intenso e transformador, foram encontros extremamente potentes, em poucos meses as 

mudanças no grupo eram significativas. Para mim, particularmente, foi um encontro com uma nova maneira de dançar a qual muito me identifiquei, acredito que esse ano de formação foi como uma introdução ao CI, ainda há muito o que aprender, na verdade, acredito que é uma pesquisa eterna, estamos sempre em processo, difícil dizer que há um fim. Os materiais, as aulas, as tarefas, as oficinas, as jams, tudo isso foi de extrema importância para o processo de formação. Porém, acredito que ainda me falta entrar em contato com mais materiais, fazer mais aulas, participar de mais jams, enfim, continuar o processo que apenas começou. E assim, finalizo essa etapa, com “gostinho de quero mais”, com vontade de continuar. Mesmo sabendo que estou entrando em uma outra etapa da minha vida esse ano, o CI já faz parte de mim, e de alguma maneira pretendo continuar essa pesquisa que tanto me alimenta, agradeço ao ano de partilha, e espero que possamos seguir em Contato"

Mayra Barros, turma 2

"Desde o início a formação tomou um caráter terapêutico. No primeiro módulo vislumbrei a possibilidade de servir como base para o outro, foi um simples mas grande insight, uma vez que me sentia sendo carregada em algumas áreas da vida pessoal. A cada módulo, um insight diferente.

O corpo procurou automaticamente novas formas de se movimentar, apesar da consciência corporal um pouco reduzida até então. Aprendi que não existe dança solo, seu contato, ainda que sozinha, estava na relação com o chão, e como descobri posteriormente, na relação com o espaço. 

Algumas questões foram levantadas: 1) “O que já existe em mim que ainda desconheço e a prática sempre soube?”, 2) “O que estou fazendo aqui?”, 3) “Quando os corpos são muito diferentes em questão de peso/altura, é necessário um ‘acordo’ antes da dança?”, 4) “A dança habita ou é habitada?” e 5) “É uma prática regenerativa?”. A arte de formular perguntas mostrou que existe a possibilidade de comunicação entre prática e praticante.

A vergonha da exposição me acompanhou nos primeiros meses. Uma grande virada se deu na prática do “venha como você está”, de Nancy Stark Smith. Com ela percebi que deveria me colocar não apenas como resultado de uma noite bem ou mal dormida, de uma semana corrida ou tranquila, mas sim de uma história de vida repleta de traumas e oportunidades, que fizeram meu corpo enrijecer mas também elaborar um trabalho de escuta, empatia e ressonância. Era isso que estava em jogo, uma existência, e resolvi não me envergonhar dela. Habitei com prazer os quatro lugares da observação: o estudo do movimento, o suporte energético, a empatia cinestésica (a capacidade de sentir no próprio corpo os fluxos do movimento) e a habilidade de olhar livremente. Observei a mim mesma e aos outros, e gostei do que vi.

Sempre me beneficiei com conselhos da Marília e dos colegas de grupo, pequenos e grandes conselhos que carregavam em si uma potencialidade para novas maneira de habitar meu corpo e o espaço. 

Ao decorrer da formação ocorreram algumas faltas, de presença e na resolução de tarefas, e um acidente, diante disso um cuidado e olhar mais atento. Mesmo com os compreensíveis deslizes o grupo se desenvolveu bem, demonstrando interesse,  curiosidade, empatia e ressonância dentro e fora das aulas, em seus encontros no pós-aula. O grupo foi acompanhado pela Marília, que ao mesmo tempo em que se permitia trocas mais igualitárias e alegres, como professora apresentou muita seriedade e comprometimento com o desenvolver dos processos de todos os alunos.Entre toques, corpos, gratidão, palheiros e muitos risos, finalizo minha formação feliz, com a certeza que seus objetivos foram concluídos"

Carol Papini, turma 2

"O processo de aprendizagem foi mais amplo e profundo do que eu esperava, se desabrochou em algumas camadas. Sim, aprendi sobre a prática pedagógica: exercitei e exercito ensinar Contato-Improvisação, por uma visão da metodologia de Marília, o que me dá estrutura o suficiente para seguir desabrochando novos ciclos na espiral pedagógica no processo de ensinar e aprender.

Isso me leva à outra camada. Lembro-me de Marília dizer uma certa vez, algo do tipo, que era infinito o que ela poderia ensinar. Eu fiquei chocada com essa afirmação, como poderia ser infinito?! Ela me trouxe que: para uma pesquisadora há sempre algo a descobrir. Isso me tocou profundamente. A sua metodologia ensina a pesquisar e a partir dela me sinto capaz de desbravar novos caminhos. Isso se materializou no Projeto pessoal.
Durante a Formação, fui vista e pude me ver. Marília tinha o olhar muito atento e sua didática me fez ver-me em diferentes situações e provocou questionar-me os lugares que gostaria de ocupar, trazendo consciência ao meu movimento. Em muitos momentos foi difícil e até duro, entretanto, tornar-me consciente foi o que me permitiu descobrir novas possibilidades de movimento (PAXTON, 1993) e assim, trilhar novos caminhos.

Lembro-me que, no princípio, antes de tudo isso que aconteceu na Formação Contato, eu pensava que meu trabalho deveria estar em meu corpo. Eu tinha o desejo de mover o meu corpo geograficamente e que no meu corpo contivesse meu conhecimento e meu trabalho. Ocupar o corpo com meu conhecimento, em dança, me leva a ocupar o espaço com meu corpo em movimento. A dançarina. A minha experiência na Formação ampliou minha capacidade de visão, me fazendo visualizar alguns pontos cegos, possibilitando ampliar meus limites e ocupar novos espaços. Meu corpo se tornou maior, possivelmente não em sua medida física, mas no espaço que ocupa no mundo. A consciência encontrou também novos espaços para ocupar, porque o corpo, matéria viva, se transforma. Chego a este momento, da última fase do curso de formação, com o corpo e consciência expandidos, encontrando novos lugares de artista,
dançarina, improvisadora, pesquisadora e professora.
Me sinto satisfeita com este encerramento e abertura dos novos ciclos desta espiral pedagógica. Como eu desejava, ter o conhecimento em meu corpo, aprendi que não há limites para ensinar, porque não há limites para aprender.
É com gratidão e alegria que finalizo este ciclo"

Janaína Moraes Franco, turma 1

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2023 - Curso de Formação em Pesquisa em Contact Improvisation Metodologia Marília Carneiro

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